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6.30.2006

VII

Local: Uma esplanada qualquer em Almada.
Hora: Entardecer.
Intervenientes: Actor principal (yours truly, Mr. G) e actor secundário (D).
Adereços: Dois cafés, duas águas das pedras frescas e um baralho de tarot.


D: Diz um número.
G: Um número qualquer?
D: Sim, o primeiro número que te vier à cabeça. Não penses muito.
G: Ok, sete!
D: Sete? Esse é um bom número.
G: Porquê?
(D tira do baralho dos arcanos maiores VII - Le Chariot)

chariot

D: Olha para a carta e diz-me as primeiras palavras que te vêm à cabeça sobre ela.
G: Conquista.
D: Sim, mais...
G: Realeza... orgulho...
D: Mudança.

*****

Duas postas atrás escrevi a crónica do último ano do meu (ex) relacionamento, a "crónica de uma morte anunciada". Não foi nada fácil lidar com um "Sabes, temos de ter uma conversa. Não sei como, nem quando, mas agora é uma altura tão boa como outra qualquer...". Por mais que já estivesse à espera deste desenlace, nunca estaria mentalmente e psicologicamente preparado. Triste sina esta a dos "românticos inveterados", que acredita até ao fim.

Aguarda-me um mundo, contra o qual avanço munido de uma enorme vontade de mudar.

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