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5.28.2005

Tirem-me deste filme I

E se em resposta a "Last we where here, it was 1983" ouvir alguém a gritar "I WAS THERE", então isso é porque você está muitos pontos abaixo da média etária das centenas de pessoas que o rodeiam. Provavelmente ainda não tinha sido concebido ou os seus pais ainda não podiam votar. Assustador.

Simon Lebon, rock on baby!!!!!

De grandes expectativas

... ou pequenas tragédias.

Não bastou muito, apenas cinco minutos. Cinco minutos para foder completamente tudo o que se tinha imaginado, planeado, calculado... whatever! Depois de dois meses de afastamento (ou terão sido três? já nem sei) não há nada melhor para matar a saudade que uma discussão. Sim, é verdade, tenho um relacionamento disfuncional e ainda bem. O que não nos mata só nos torna mais fortes, certo?

Certo?

É certo enquanto continuar, julgo eu. O dia de hoje foi uma correria. Saí mais cedo do trabalho para fazer uma despedida hollywoodesca (como convém) no aeroporto. E não bastou muito, apenas cinco minutos.

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No cantante ... The Smiths - Hand in glove (ahahah, muito apropos)

5.22.2005

Aviso à navegação II

O processamento de postas esteve, e continuará a estar, condicionado nos próximos dias.

Tenho muito namoro para pôr em dia. (inserir risinhos colegiais aqui)

Entrentanto, deixo aqui algum material de leitura sobre patentes de software e a grande foda que as mesmas são.

Foundation for a Free Information Infrastructure

No Software patents!

Sou adepto do código livre. Por acaso utilizo linux, mas não tem nada a ver com isso. Não se trata de elitismo ou algo do género. Se fosse utilizador apenas do Windows, Mac OS X ou whatever seria adepto do código livre .

Não acham que liberdade de escolha (do utilizador) e liberdade criativa (do programador) são de proteger?

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No cantante System of a down - Radio/Video

5.17.2005

Da lei da conservação da energia

... ou O universo, esse grande pulha que não dá ponto sem nó.

Ainda um gajo não acabou de escrever um posta bem disposta e dizem-lhe que tem mais trabalho para fazer.
Foda-se, se não é de um gajo ficar quieto e não fazer ondas?

Da vontade de mudar, medo da mudança e insectos

... ou O universo e as suas indirectas.

Isto de sair de casa, ainda a limpar as remelas, descontraído, a pensar na ubiquidade da tentação. dos seus sentimentos de culpa e pisar imediatamente numa barata suficientemente grande para nela tropeçar-mos é digno de um filme série B sueco de produção independente. Daqueles mudos. E a preto e branco. Ou então algo do David Lynch. Nunca se percebe muito bem o conteúdo, mas mexe connosco.
À custa de uma pobre barata, algo mudou. Algo fez o click final (ou será crunch?) e até que esse click/crunch aconteça não importa o tempo que passamos a racionalizar porque ficamos sempre na mesma. Tomei a decisão, ainda que quase me tenha custado o pequeno-almoço, de ir espezinhar baratas para outra freguesia.
É o inicio do exorcismo desta espiral de depressão atrevida, que terá o seu grandioso final dia 24 no concerto de Duran Duran com o Sr Graven.

5.14.2005

Já podem respirar, sim?

... ou Puta de bola, essa grande estupidificadora das massas.

Passei o dia inteiro a trabalhar. Devido ao jogo de hoje o trabalho passou por aturar fanáticos da bola. Estou exausto, quero dormir, mas não consigo porque todos os trogloditas lampiões com carta de condução de ligeiros decidiu sair para a rua e buzinar como se do fim do mundo se tratá-se. É absolutamente normal portanto, que a pouca paciência que tinha por esse desporto foi hoje pelo cano abaixo. Relaxem, sim? Falta uma jornada. Ainda não ganharam nada.

Eu cá espero que o Porto ganhe. Não por simpatia pela equipa, mas sim pelo sossego da minha querida margem sul.

5.10.2005

Depois de Sobral de Monte Agraço ter jardim infantil

... O PORTO JÁ TEM METRO!!!!!!

População de Sobral de Monte Agraço, a necessidade de unir as freguesias de Sapataria e Pêro Negro urge! METRO PARA SOBRAL DE MONTE AGRAÇO!!!!!!

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No cantante ... José Afonso - Grândola Vila Morena

Prémio Insatisfação garantida e o seu dinheiro não volta I

... ou Caulfield kid, you could just drop dead and all.

Raramente deixo um livro a meio. Esta vai ser uma dessas vezes. Aprendi com metade deste livro que:
1) Os adolescente angustiados dos anos 40 eram muito aborrecidos;
2) Spendthrift: n. One who spends money recklessly or wastefully, adj. Wasteful or extravagant.

<Eládio Clímaco>
Catcher in the Rye, Zero pontos e já usou o seu joker!
</Eládio Clímaco>

É melhor elaborar um pouco esta piada. Se ainda não tinham sido concebidos nos anos 80, precisam de consulta o link umas linhas (e duas fotos) mais abaixo. Para todos os outros, recordar é viver, não é verdade?

Roubado descaradamente daqui... a Ana do Carmo não tem um ar absolutamente adorável? Dá vontade de dar abracinhos. E lambidelas também... Pessoas adoráveis despertam sentimentos canídeos em mim, pelo que não sei se sou uma pessoa normal.
Mas tento.
A sério.

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No cantante ... Tori Amos - Hey Jupiter

5.09.2005

Sobre o bloguismo armorizado

... ou Validação, essa grande cabra

Em conversa telefónica com o Sr. Graven (não sou eu, o meu respectivo... é difícil a utilização de nomenclaturas hetrossexistas em relações homossexuais) descobri a sua aversão a esse fenómeno do entroncamento que dá pelo nome de blog. Tudo começou com uma pergunta inocente: "O que é que vais fazer amanhã". A resposta, igualmente inocente, foi "Ler, talvez escrever umas coisas". "Que coisas?" perguntei eu, ávido de interesse. "Coisas, já não escrevo à tanto tempo" foi a resposta. "Devias começar um blogue" disse-lhe eu...
Aqui a coisa descambou um bocado. Isto, e por isto quero dizer o Wolfing, nunca veio à baila e ainda bem. Aparentemente o Sr. Graven vê um blogue como algo que deve e vai ser lido. Para além disso, deve e tem de ser útil. Talvez alguns blogs, com um carácter mais informativo, como os que estão na sidebar à esquerda, mas não este. Cada um tira as licções que quiser ou puder tirar daqui, sem compromissos. Este é um pequeno exercício de masturbação psicológica. Simples. Único. Privado. Meu.
Já li coisas do Sr. Graven e ele escreve bem. Ok, talvez não seja a melhor pessoa para julgar isso. Não porque não consigo manter a objectividade naquilo que ele faz, nada disso. Apenas não sou grande crítico de livros. O que me chateou foi os argumentos que ele usou, tal como, "não tenho nada de útil para dizer" ou "ninguém se ia interessar". E depois? Odeio quando as pessoas se limitam por causa do que os outros pensam ou fazem. A sério. "Fuck the record, and fuck the people" (Lynn Strait, R.I.P.).

E o haiku? Pois... é mais difícil do que parece. É um exercício interessante porque não pode ser premeditado... é mais do género insight. A ver vamos...

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No cantante ... Joy Division - A means to an end

5.06.2005

Nada dizer

... ou a arte de evitar o caminho mais batido.

De bichas lamuriantes e postas lacrimejantes está a blogosfera cheia. O je volta quando lhe passarem as dores menstruais... com o seu primeiro Haiku.


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No cantante ... New Order - Ceremony

5.02.2005

Interregno musical I

... ou a inevitabilidade de uma fracturante crise existencial qualquer.


See the animal in it's cage that you built
Are you sure what side you're on
Better not look him too closely in the eye
Are you sure what side of the glass you are on
See the safety of the life you have built
Everything where it belongs
Feel the hollowness inside of your heart
And it's all
Right where it belongs

[Chorus]
What if everything around you
Isn't quite as it seems
What if all the world you think you know
Is an elaborate dream
And if you look at your reflection
Is it all you wanted to be?
What if you could look right through the cracks
Would you find yourself
Find yourself afriad to see?

What if all the world's inside of your heart
Just creations of your own
Your devils and your gods
All the living and the dead
And you really are alone
You can live in this illusion
You can choose to believe
You keep looking but you can't find the words
Are you hiding in the dreams?

Nine inch nails - Right where it belongs

5.01.2005

Ainda sobre esse tema quente, a religião organizada

Hoje foi o baptizado de uma das minha primas pequenas, mais por vontade da avó do que da criança ou mesmo da mãe, mas enfim. Não gostei da igreja. Arquitectura demasiado progressiva. A figura de cristo parecia que saía da parede, sem traços corporais definidos, rudes, talhados em pedra meio amarelada. As mãos e a cabeça, feitas em gesso, destacavam-se do resto. Harmoniosas, brancas, em total dissonância com o resto. Afixados na parede, um em cada lado da figura, alfa e ómega. Gostei deste toque, muito simbólico, muito teatral. Aparentemente cabe aos padrinhos ofertar uma prenda todos os anos ao seu afilhado. Interessante como o padre fez questão de salientar este ponto. Este e os livros sobre o Dia da Mãe, disponíveis à saída, por um preço simbólico. Gostei igualmente deste toque, também simbólico e demasiado consumista. São argumentos (constatações) demasiado fáceis. No fundo somos todos vítimas da nossa má informação... ou será desinformação? É a velha ideia de que todos os membros do clero devem viver na frugalidade absoluta, quais frades franciscanos. Que ilusão. Pobreza e poder, poder real, são mutuamente exclusivos. Poder para coagir, influênciar, comprar, deturpar ideias, pessoas ou que quer que seja. Por isso vamos lá a pagar o dízimo ovelhinhas. Formatar o cérebro das pessoas não é de graça.

Detesto todas as religões organizadas. É uma das minhas certezas mais absolutas, a de que não são as divindades que me irritam, mas os seus acólitos fanáticos.

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No cantante ... Nine inch nails - Sunspots