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9.26.2006

Se a cocaína é a forma que Deus arranjou para nos avisar que estamos a fazer demasiado dinheiro então...

o Sex and the city é o alerta divino que estamos a pensar demasiado no passado, invés de aproveitar o presente. Vou é dedicar-me à bola... ouvi dizer que as epifanias futebolísticas são bastante mais suaves.

9.21.2006

A vida na periferia informática não é nada fácil

Duas razões para precisar do windows:

1) Fazer updates ao software do iPod.
2) Revitalizar a minha antiga conta do magic online.

Alternativas desesperantes, em maior ou menor grau:

1) Wine. O Wine é maligno. Tem uma suposta consola que de intuitiva não tem nada. O winetools, add-on do wine, é suposto facilitar a configuração do dito cujo. Se o wine é maligno, o winetools é a sua prole. Falha miseravelmente. Oh se falha. Para algo que é suposto ser open source e perfeitamente configurável, ambas as aplicações não permitem sequer alterar a directoria para onde instalar a imagem da drive do windows. Isso para mim é problemático. Ok, tenho de admitir mea culpa nesta parte. A forma como fiz as partições não foi a mais inteligente. Bom, adiante...
2) VMware ou Xen. O primeiro não dá para descompactar sequer. ARGH! O segundo involve grub. I'm not the grub type.

Ok, talvez a culpa seja minha por ter demasiada preguiça para investigar uma solução para estes pequenos problemas. As vezes dou por mim a pensar em instalar um windowszinho, mas apenas a ideia de voltar a ver aquele maldito botão verde do start dá-me a volta ao estômago. Acho que hoje em dia associo o windows aos pcs do trabalho.

Enquanto isso o meu leitor de mp3's continua com um software neolítico, mas que funciona. Se é por agora ou não, não sei, mas de nada serve entrar em pânico antes do tempo. Quando ao magic... bom, tenho aqui um clone do minesweeper bom para xuxu!

(denial is bliss...)

9.20.2006

A menina dança?

... Cabaret Voltaire - Sensoria




9.13.2006

Ode ao Frankenstein e todos os outros tipos estranhos e socialmente inaptos

... segundo o evangelho New Monster Avenue dos Mountain Goats.

I look down at my hands
Like they were mirrors

Fresh coffee at sunrise
Warm my lips against the cup
Been waiting such a long time now
My number's finally coming up

All the neighbors come on out to their front porches
Waving torches

9.11.2006

Top of the pops (II)

... According to plan - I love you but I've chosen darkness.




PS: O objectivo seria postar um video dos tipos em primeiro lugar, mas como já o fiz à duas postas atrás (antes da lista das músicas mais ouvidas ser actualizada) decidi pôr algo dos tipos em segundo. Para além disso, depois de um post sobre a inevitabilidade da idade, nada melhor que algo escuro, sombrio e fatalista... "in a perfect world, the perfect place is with you, the truth is, the world is without hope"

PS2: Eu até sou um tipo simpático e bem disposto.

PS3: A sério!

PS4: Excepto quando acordo e até beber um café e fumar um cigarro.

Idades

Algures nos comentários deste blog fala-se sobre "idades" o que remete o meu aniversário, que se avizinha perigosamente, do meu subconsciente directamente para o lóbulo frontal. A minha atitude perante o avançar da idade foi e está a ser alterada ao longo do tempo. Se anteriormente aguardava com alguma expectativa os trinta, hoje em dia já não acho tanta piada à ideia. Não só a falta de "cabeça" parece ser transversal a todo o espectro da idade, o que me deixa com um grande desalento com bicho-homem de hoje em dia. Eu sei, alguém que me bata, mas enfim... a malta é jovem e semi-iludida... Estou neste momento a 4 anos de distância do dito acontecimento e os sentimentos são neutros, mas se a tendência se continuar a verificar, aguarda-me uma entrada nos trinta um tanto ao quanto problemática e uma entrada nos 40 (idade a que associo a crise de meia idade) verdadeiramente catastrófica.

Espera-me então uma crise de um terço de idade aos trinta. Equaciono comprar um vespa (não me perguntem porquê, acho-lhes piada), mas aceitam-se outras sugestões para melhor lidar com a situação.

9.09.2006

A minha vida dava uma banda sonora (III)

... Still in love song - The Stills (sub-série "Fantasmas do passado-presente")

we were lovers
we were kissers
we were holders of hands
we were make believers
just losing time

and you said you'd rather live in tv land
than say that you care
but you don't
that's heartless and i will not cry

but i'm still in love
and i'm still in love
and i'm still in love
and i'm still in love

your dreams of acting onscreen
what do they mean
you'll be dancing senseless in your bedroom

and you find yourself out of a job
and before too long
you'll be selling lemonade to the overpaid

and i'm still in love
and i'm still in love
and i'm still in love
and i'm still in
love

i remember
it was summer
i was out of my head
but you weren't you're selfish
and a waste of space

but i'm still in love
and i'm still in love
and i'm still in love
and i'm still in love
i'm still in love
and i'm still in love
and i'm still in
love


É oficial

A residência Graven está oficialmente a ferro e fogo. Toda e qualquer expectativa de passar um sábado descansado em casa enfumou-se, pelo que vou meter os pés ao caminho (de lisbo... perdão, luzboa) e tratar de ver uma espanholice qualquer com a Penélope das Cruzes na companhia do mui afável "Incest-is-best" N.

Lê, meu estúpido!

Estou um bocado farto de gente que apenas só vê caras. No sentido figurado, pois se digo caras, na realidade tambem refiro-me a outras partes do corpo. Há já muito tempo que desisti de explicações longas e detalhas de quem sou, o que procuro, para onde vou, qual a minha posição em relação à morte assistida e se misturo o strogonoff com o arroz. De nada vale. Os commodities que reinam hoje em dia, e para todos os efeitos desde sempre, são os cús, as pilas, as costas, os cotovelos, os dedos mindinhos, os pêlos e, em algum casos, até membros engessados. Tudo o resto é periférico, até as coisas mais básicas como o nome e até a localização.

Se ler nas entrelinhas é uma arte então, no que diz respeito ao social networking, ler de todo é uma causa perdida.

Onde é que estes tipos deixaram a nave? (I)

Os The Shins apanhados enquanto se deliciam num joguinho de Bingo com as vóvos, em registo Hola versão Indie. Embora pareçam estar a perder, lá divertidos estão eles. Fica o alerta de um novo álbum para inícios de 2007, enquanto isso é tocar Chutes too narrow até à exaustão e esperar que façam mais alguma colaboração jeitosa e maneirinha como a que fizeram com os The postal service.

The_Shins_playing_bingo

Dou então início a uma nova série, "Onde é que estes tipos deixaram a nave?", para transmitir as histórias mais escabrosas dessa gentalha que se acha alternativa e independente. A história do Nick Cave com o Blixa Bargeld nas caves de Berlim fica para outro dia.

9.07.2006

Confidências (III)

i) Estou desocupado, mas não livre (emocionalmente).

ii) Estou, no fundo, encalhado.

iii) Acredito que o universo (Deus, Ala, insira-a-sua-dividade-de- preferência-aqui) não dorme em serviço. Há quatro anos atrás acredito que mereci conhecer o ex-Sr. Graven. Toda a gente diz o mesmo, que é preciso olhar em frente em e não para trás. Eu próprio o digo, de uma forma completamente racional. No mesmo dia, disse-o a duas pessoas diferentes. A resposta foi idêntica, um encolher de ombros, que fica algures entre o conformado e o derrotista. Eu? Eu encolho os ombros também e penso num dia em que vou acordar, qual tabula rasa emocional, pronto para algo novo e completamente diferente. Até lá, a música teima em pautar o ritmo dos meus dias e o meu estado de espírito. Aquela musiquinha bem deprimente do Moby com orgão casio a acompanhar-me no barco a caminho de Lisboa. A outra, igualmente deprimente, da Sinead O'Connor no Irish, em que a tipa fica esparramada na sepultura de alguém. E ainda a dos Tv on the Radio, em que o moço não consegue deixar de ficar "worried and wondering" pois "all your dreams are over now/All your wings have fallen down". A prova de que o universo não dorme mesmo em serviço, ficou reservada para o final de noite, altura em que num qualquer autocarro nocturno, encontrei um pequeno tónico sob a forma de um tipo bem giro e com o qual tive um encontro, que teve tanto de fortuito como de furtivo, na porta 14 de uma rua qualquer em almada. Não resolve o problema do coração, mas distrai a mente e sacia o bichinho da luxúria.

Top of the pops (I)

... F.E.A.R. - Ian Brown



Adenda: Esta série reflecte o primeiro lugar da playlist semanal gerada pelo last.fm e que se encontra na coluna à direita. Que saudades de londres...

9.04.2006

O calor e os donuts

Que raio de tempo é este, que derrete o açucar do donuts de um gajo. O meu lanche correu mal, alias escorreu para cima de mim.

É caso para dizer que agora sim, estou um verdadeiro docinho!