Ontem foi dia de jantar fora e cinema. Dinner and a movie, que giro... parece programa à americana. Mar adentro do Alejandro Amenábar. Não desesperem, não vai sair daqui uma crítica ao filme. (Vejam antes aqui, eles até são pagos para isso.) Este foi o segundo filme depressivo que vi de seguida. Depois deste e do Million dollar baby começo a termer pela integridade física dos meus pulos. O próximo filme tem de ser algo mais animado, tal como o The Robots ou o The Life Aquatic.
O filme acabou por validar a minha posição a favor da eutanásia. Não sou uma pessoa religiosa, no entanto valorizo a vida. Valorizo ainda mais o meu desejo de morrer. Chamem-me egoísta, mas a vida é minha, certo? Engraçado como a vida não é preto no branco, mas sim tons de cinzento. (tons de cinzento - greyscale... perceberam o trocadilho? Tee hee...) Como falar sem conhecimento de causa pode ser perigoso. A conversa com a minha mãe sobre o filme, e a sua temática, foi do género:
G: Tu já sabes, se eu ficar vegetal podes desligar a máquina!
M: Ai sim? Pois olha que eu quero que faças o mesmo.
A unica forma de lidar com a ideia da morte da minha mãe foi cobrir-la de beijos. Ela gostou, e eu também.
(...)
Tenho de dar outro uso ao google para além de procurar imagens de gajos nús e descobrir o que raio é um rss feed, um technorati, um sitemeter ... Quase que é preciso tirar um curso para arranjar um blog pa!
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Now playing ... Massive Attack: Daydreaming, Blue lines